sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Carta ao (quase) amor do ano zero

Meu bem, fica zen. Lembra de quem te faz sorrir, abra as janelas. E deixa daquelas noites de dramas que te fazem sofrer.


Eu nunca diria que o mundo não é cruel, mas sobre nós há um céu imenso pra desvendar. Portanto, faça o possível para olhar as estrelas, tomar um sol e permitir alguns encontros. É certo, haverá uns quantos tontos, criaturas mesquinhas, mas entre esses e outros algumas pessoas serão dignas de se amar (e é bom amar mesmo as indignas).


Se permita tentar, a dor é um tempero desses nossos tempos. E não te preocupa, se bater algum desespero, umas dessas tantas nóias dos nossos distintos desassossegos, pode me ligar. Sempre haverá um ombro e um café dispostos a te aguardar.


Com carinho e desapego desse meu apego que só sabe libertar.


Amanda SchArr

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