|
Os curitibanos precisam de abraços
Tato, pele,
um cheiro
Uma música
cantarolada no elevador
Uma cor
assim
Por favor,
não é só em SP
que não existe amor
(e não foi eu,
mas o poeta daqui quem falou)
Os curitibitas e suas magrelas
Pedalando em linha reta
Precisam é sair da linha
– entrar na minha
(Por que não...)
Eu peço informação
quando não preciso
só pra ouvir.
É muito silêncio
É muito silêncio
É muito silêncio
O biarticulado passa zunindo
e é o único
que conversa comigo
É engraçado
que
o mais bonito
é a sonoridade
dos lugares
daqui
Mossunguê
Barigui
Bigorrilho
Batel
e
Mercês
Mas eles
preferem
francês
inglês
(com Soho, talvez)
pra rebatizar a geografia
Cidade geométrica
Escassez de caos
talvez
Poema concreto
– não foi à toa
que o Décio
viveu aqui –
te peço,
uma rima
imprevista
verso livre
com pé
Picasso
praça cheia
paixão.
(com Soho, talvez)
pra rebatizar a geografia
Cidade geométrica
Escassez de caos
talvez
Poema concreto
– não foi à toa
que o Décio
viveu aqui –
te peço,
uma rima
imprevista
verso livre
com pé
Picasso
praça cheia
paixão.
Um comentário:
Postar um comentário